Categoria: Acontece
Número de novos MEIs criados em 2020 supera em quase 43 mil o registro do mesmo período de 2019
Os últimos cinco meses, período em que o Brasil vem enfrentando os efeitos da pandemia do novo coronavírus, têm sido marcados por um crescimento do número de empreendedores que buscaram formalizar seus negócios. Entre 31 de Março e 15 de Agosto, foram feitos 784,3 mil registros no Simples Nacional. Esse número é 0,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Entre esses novos negócios, a grande maioria deles foi de Microempreendedores Individuais (MEI), com 684 mil registros (quase 43 mil a mais que no mesmo período de 2019). E cerca de 100 mil novos negócios foram registrados como Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, nesse mesmo período.
Criado como figura jurídica há mais de 10 anos, o MEI nasceu para incentivar a formalização de pequenos negócios e de trabalhadores autônomos. Podem aderir ao programa os negócios que faturam até R$ 81 mil por ano (ou R$ 6,7 mil por mês) e têm, no máximo, um funcionário.
Em Bagé, conforme os dados registrados no Portal do Empreendedor, a comparação da formalização de micro empreendedores entre os oito primeiros meses de 2019 e o mesmo período de 2020, apontou um aumento percentual de 7.16%.
Enquanto em Janeiro do ano passado a cidade registrava 4.327 MEI’s, em Agosto esse número havia subido para 5.081. Ou seja, durante o período, 754 novos MEI’s foram registrados. Já o primeiro mês de 2020 iniciou com 5.421 MEI’s registrados no município e até o último dia do mês passado, já havia registrado um acréscimo de 808 novos micro empreendedores, subindo o total para 6.229.
Assistente de relacionamento com o cliente da unidade regional do Sebrae, Carlos Henrique Gerzson Neto aponta que com a ocorrência da pandemia, muitas pessoas perderam colocações formais no mercado de trabalho e outras sofreram com a redução de salário por causa da flexibilidade da diminuição da carga horária. Para ele, estes foram os principais agravantes para o aumento da procura por MEI’s na cidade. “Sendo assim, aumentou a procura para uma nova fonte de renda e, consequentemente, o aumento nas formalizações”, destaca.
Apoio
O presidente do Sebrae, Carlos Melles, aponta que as pessoas que empreendem em razão do desemprego, muitas vezes não se preparam adequadamente e correm o risco de atravessar problemas na administração do negócio no futuro. Por isso o Sebrae se disponibiliza para prestar apoio na qualificação dos empreendedores. “Para essas pessoas, a instituição oferece um universo de cursos que podem ser feitos à distância (até mesmo pelo WhatsApp) e sem nenhum custo. O MEI é o caminho da formalização, uma boa solução para quem está conseguindo manter a atividade neste período, pois ele pode ampliar as vendas, emitir nota fiscal, entre outros benefícios”, explicou.
Atento às necessidades desse público, o Sebrae criou uma página em seu portal, totalmente dedicada aos Microempreendedores Individuais. Nesse espaço, os MEI podem saber mais sobre o auxílio emergencial disponibilizado pelo governo federal, sobre as linhas de crédito disponibilizadas especificamente para eles com recursos do Pronampe, bem como ter acesso a uma série de conteúdos que vão auxiliá-los na gestão do negócio. São e-books, vídeos, cursos e outras informações que vão desde dicas para gerir melhor a empresa, até orientações para quem quer implementar estratégicas de marketing digital.
O site também oferece suporte para as pessoas que planejam abrir o próprio negócio, mas estão em dúvida sobre quais passos seguir. No site do Sebrae, os interessados têm à disposição um guia com “Tudo o que você precisa saber sobre o MEI”, orientações sobre como construir um planejamento estratégico, entre outras informações.
http://www.jornalminuano.com.br/noticia/2020/09/05/numero-de-novos-meis-criados-em-2020-supera-em-quase-43-mil-o-registro-do-mesmo-periodo-de-2019#:~:text=Esse%20n%C3%BAmero%20%C3%A9%200%2C8,no%20mesmo%20per%C3%ADodo%20de%202019).
Pronampe: 3ª fase é confirmada e deve liberar R$ 10 bi em créditos
Senadores receberam aval do ministro da Economia, Paulo Guedes, para uma terceira fase do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) , formulado para socorrer pequenos negócios durante a crise da covid-19.
De acordo com o líder do PL no Senado, Jorginho Mello, o programa de financiamento terá mais R$ 10 bilhões neste ano. Apesar disso, congressistas ligados ao setor pedem mais e querem que o programa se torne permanente.
Na quinta-feira, Guedes se reuniu com a senadora Kátia Abreu e o senador Renan Calheiros. Uma das demandas apresentadas pelos parlamentares é destinar recursos parados de outros programas para o Pronampe ainda em 2020.
O governo havia colocado na mesa a possibilidade de ampliar os recursos destinados com uma terceira fase do programa. Procurado pela reportagem, o Ministério da Economia informou que o governo federal quer esgotar os recursos de todas as linhas de crédito lançadas para socorrer empresas durante pandemia de covid-19. Até o momento, de acordo com a pasta, foram liberados R$ 85,86 bilhões para financiar 622 mil empresas.
Pronampe
No caso do Pronampe, lançado em Maio, a União destinou R$ 15,9 bilhões na primeira fase e outros R$ 12 bilhões na segunda fase do financiamento. O financiamento é condicionado a uma taxa equivalente à Selic, hoje em 2% ao ano, mais 1,25% sobre o valor concedido, com prazo de 36 meses para pagar – na prática, condições mais vantajosas em comparação a outras linhas de financiamento.
Para viabilizar a terceira fase, o Congresso discute aprovar outro projeto de lei. Há propostas na Câmara e no Senado para transferir o saldo remanescente do Programa Emergencial de Suporte a Empregos (PESE), lançado para financiar o pagamento de salários durante os primeiros meses da crise, para o Fundo Garantidor de Operações (FGO), que abastece o Pronampe.
Recursos
Se aprovada, a medida dependerá de sanção do presidente Jair Bolsonaro. Na próxima segunda-feira, o líder do PL deve conversar com o presidente Jair Bolsonaro na tentativa de garantir apoio do Planalto para uma iniciativa maior, a de tornar o programa permanente, abastecido com recursos após a pandemia. A estratégia, porém, enfrenta resistência da equipe econômica, que quer restringir o programa apenas ao período emergencial da crise.
“Já foram R$ 32 bilhões, mas precisamos chegar próximo de R$ 100 bilhões para atender os micro e pequenos empresários do Brasil, que estão se salvando graças ao Pronampe”, afirmou Mello, autor do projeto de lei que originou o programa no Senado.
O Ministério da Economia não prevê a continuidade dos repasses para o próximo ano. O Senado tentou aprovar propostas legislativas para abastecer o programa em 2021, mas ainda não houve acordo com o governo. Na lei, o Pronampe foi desenhado para ser permanente.
A continuidade do financiamento, porém, depende do aporte de novos recursos. Sem espaço para aumentar gastos, o governo pediu mais tempo para negociar com os parlamentares.
https://sitecontabil.com.br/noticias_empresariais/ler/credito—pronampe–3a-fase-e-confirmada-e-deve-liberar-r–10-bi-em-creditos
Confira 5 dicas para voltar a empreender presencialmente sem medo
Com as mudanças necessárias para garantir a saúde e integridade dos funcionários e consumidores, empreendimentos localizados em todo o país se viram surpreendidos ao serem obrigados a fechar seus pontos físicos e se adaptarem a um novo mundo, o da internet.
Esse é o caso da Gazin, marca de semijoias de luxo nascida em Limeira/SP, que se espalhou pelo país por meio de seus representantes, lojistas e showroowns – espaços em que as mulheres têm uma experiência ainda mais próxima e completa da extensa variedade de produtos de alta qualidade.
“Apesar de antes já estarmos presente no e-commerce e obtendo bons resultados, o novo momento nos rendeu uma surpresa extremamente gratificante em que vimos o faturamento saltar 37,5% desde o início das novas medidas”, conta Caio Gazin, empresário por trás do sucesso da marca.
“A nossa meta agora é gerar a mesma movimentação que foi conquistada no mundo virtual.
Para isso, desenvolvemos atrativos e adaptações que seguem o padrão de cuidado, segurança e qualidade defendidos e praticados desde o início da marca”.
Confira, abaixo, cinco dicas do empreendedor para retomar o engajamento e faturamento nos pontos físicos de comércios e lojas.
SE ADAPTE ÀS NECESSIDADES
Apesar de rápido e prático, o universo online é um mundo completamente diferente do offline.
Tudo nele acontece muito mais rápido podendo prejudicar a relação que é criada por meio do contato humano.
“Aproveite isso ao seu favor e busque investir em profissionais capacitados que saibam interagir com o outro de forma humanizada e distinta.
Essa é a chave para que os consumidores queiram estar com a marca também de forma presencial”, sugere o empresário de 32 anos que largou tudo para viver o sonho de abrir a própria empresa na indústria de moda e beleza.
CRIE IDENTIFICAÇÃO
Os consumidores se sentem mais seguros em realizar uma compra sabendo quem responde por aquela empresa, quais são os seus valores e missão.
“Nós, da Gazin, por exemplo, somos uma marca humana que gosta de estar presente e ajudar as mulheres a se sentirem ainda mais belas em qualquer que seja o momento. Isso cria uma identificação com a marca que vai muito além daquilo que se vende”, comenta Caio.
DESPERTE O DESEJO
Seja online ou presencial é preciso incitar o desejo dos consumidores e facilitar a venda para aqueles que querem comprar.
Mostre como usar, faça com que seja uma experiência e momento único de toque, história, inspiração e beleza.
Mais importante do que o anúncio de uma nova peça é contextualizá-la, então, não limite sua peça a uma ocasião e mostre toda a versatilidade do que você vende.
PREZE PELA SEGURANÇA
Seja claro em relação às normas de segurança que foram instauradas e que estão sendo seguidas com zelo.
“A retomada é algo recente que pode assustar algumas pessoas, por isso, busque diminuir os obstáculos entre a loja e o cliente para que essa relação deixe de ter dúvidas e atritos”, contextualiza.
TRABALHE COM A REALIDADE
Ser transparente e sincero com os clientes e revendedores é o que resulta em parcerias de confiança e de longa duração.
Por isso, ofereça produtos com preços justos e que estejam dentro do orçamento de seus consumidores, sem pecar na beleza e qualidade de entrega.
https://sitecontabil.com.br/noticias_empresariais/ler/empresarial—confira-5-dicas-para-voltar-a-empreender-presencialmente-sem-medo
BC e BNDES: Veja os novos créditos disponíveis para micro, pequenas e médias empresas
O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou a concessão, via internet, do microcrédito orientado, voltado a micro e pequenos empreendedores. De acordo com o Banco Central (BC), até então, a linha de crédito exigia que o primeiro contato entre o microempresário e a instituição financeira fosse presencial.
Em nota, o conselho informou que também decidiu ampliar, de R$ 200 mil para R$ 360 mil por ano, o limite de renda dos empresários para obtenção do crédito. A medida vai ampliar o número de empresários que poderão pedir acesso à linha de crédito.
O chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do BC, João André Pereira, explicou que o microcrédito orientado é um programa especial que recebe recursos, por exemplo, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Os bancos também precisam reservar 2% de todos os depósitos à vista para esse tipo de operação.
“Esses aperfeiçoamentos legais e regulamentares vieram para ampliar o número de beneficiados com o programa de microcrédito produtivo orientado e para simplificar os requisitos técnicos para sua a concessão, com possibilidade do uso de tecnologias digitais que possam substituir o contato presencial para fins de orientação e obtenção de crédito”, informou o BC.
Novo crédito oferecido pelo BNDES
Outra boa notícia para quem está em busca de crédito é que Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) vai liberar US$ 750 milhões, cerca de R$ 4 bilhões, para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oferecer linhas de crédito a mais de 11 mil micro, pequenas e médias empresas.
Em contrapartida, o BNDES aporta o valor de US$ 150 milhões, totalizando quase R$ 5 bilhões para o programa.
De acordo com o banco, o objetivo é apoiar esses negócios em meio à crise gerada pela pandemia do coronavírus, fortalecendo o capital de curto prazo e reforçando a liquidez. O foco também é ajudá-los na aquisição de máquinas, equipamentos, veículos, bens e serviços para a produção.
Os recursos do programa serão utilizados pelo BNDES, que concederá o financiamento por meio das instituições financeiras credenciadas. O banco tem prazo de 25 anos, com um período de carência de cinco, para pagar o crédito ao BID.
https://sitecontabil.com.br/noticias_empresariais/ler/credito—bc-e-bndes–veja-os-novos-creditos-disponiveis-para-micro–pequenas-e-medias-empresas
Tributos federais do Simples Nacional voltam a ser cobrados a partir de outubro
- o Período de Apuração Março de 2020, com vencimento original em 20 de abril de 2020, ficou com vencimento para 20 de outubro de 2020;
- o Período de Apuração Abril de 2020, com vencimento original em 20 de maio de 2020, ficou com vencimento para 20 de novembro de 2020; e
- o Período de Apuração Maio de 2020, com vencimento original em 22 de junho de 2020, ficou com vencimento para 21 de dezembro de 2020.
Outros pagamentos
http://www.crc.org.br/noticias/NoticiaIndividual/8a7b0d90-6f34-46c2-848c-e4d67888af0a