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Dia do Empreendedorismo Feminino valoriza negócios comandados por mulheres
Primeiro ciclo de projeto pioneiro em MS apoia empreendedoras finaliza impactando a vida de duas mil empresárias
A autonomia financeira e o protagonismo geram impactos positivos para as mulheres. Pensando nisso, em 19 de Novembro, comemora-se o Dia do Empreendedorismo Feminino. A data foi instituída em 2014 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para incentivar a abertura de negócios por mulheres, impulsionando o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável.
A ONU entende que ao valorizar o empreendedorismo feminino, a sociedade contribui para a equidade de gêneros, reduzindo desigualdades históricas. Concomitantemente à agenda proposta pela entidade, o Sebrae em Mato Grosso do Sul atua, desde 2013, com ações focadas nas empreendedoras. O trabalho pioneiro resultou na criação do programa Sebrae Delas – Mulher de Negócios, hoje presente em 12 estados brasileiros.
Em MS, o primeiro ciclo do projeto formatado encerra neste mês, tendo acompanhado diretamente nos últimos dois anos 240 empreendedoras e impactado outras duas mil com soluções específicas em empreendedorismo feminino. O programa voltará em uma nova sequência em 2021, auxiliando empresárias no sucesso dos negócios e transformando realidades.
Na visão da idealizadora do projeto, a diretora-técnica do Sebrae/MS, Maristela França, já é possível observar ganhos para o empreendedorismo feminino. “Percebemos hoje, através do projeto, empreendedoras mais preparadas na gestão para o mercado e para a relação com os clientes. É uma empreendedora que pesquisa, busca informações, trabalha em rede, conversa com outras empresárias até ter mais confiança de começar o seu negócio”, destaca.
Apesar dos passos dados, ainda há desafios quando se trata de empreendedorismo feminino. Conforme o estudo Mulher Empreendedora MS, divulgado em março deste ano pelo Sebrae/MS e o Instituto de Pesquisa da Fecomércio/MS (IPF/MS), os principais citados pelas empresárias são as diversas atribuições das mulheres; a discriminação de sexo; a baixa confiança e crença em seu potencial; e a falta de apoio dos familiares.
Segundo a diretora-técnica Maristela França, também é importante mudar a mentalidade, aceitando que pode ter lucro. “Desafio posto é vender mais, negociar mais, atender mais cientes. A empreendedora está mais preparada, mas mercado é sempre um desafio. São resultados que podem melhorar mais, então estamos trabalhando essa linha de que nós podemos, precisamos e queremos ganhar mais dinheiro”.
Empreendedoras inovam na pandemia
Se antes já existiam desafios a população feminina na hora de empreender, a pandemia trouxe inúmeros – para homens e mulheres. Contudo, foram percebidas diferenças na forma de lidar. A 4ª edição da pesquisa Impactos da Covid-19 no Comércio de MS, realizada pelo Sebrae e IPF/MS, em parceria com Sindivarejo Campo Grande, CDL Campo Grande e FCDL/MS, mostrou que no caso delas, houve mais inovação em comparação a eles.
Enquanto 39% das mulheres intensificaram o uso de plataformas on-line para comercializar produtos ou serviços, 22% dos homens implementaram esta mudança durante a pandemia. Além disso, para 90% das empreendedoras, a alteração será mantida no pós-pandemia.
O estudo também mostra que as mulheres tenderam a negociar mais valores, seja ofertando novas condições de pagamento, fornecendo descontos maiores ou renegociando dívidas anteriores. Em Mato Grosso do Sul, segundo a pesquisa, as donas de negócios são 42%.
O projeto também apoiou as mulheres neste período. É o caso da empreendedora e fisioterapeuta Mayara Caceres Gonçalves, que possui um estúdio de pilates. No início do ano, o negócio estava crescendo: ela alugou e reformou um novo espaço, contratou mais uma funcionária e mudou para um prédio maior. Porém, com a pandemia, foi preciso fechar as portas em março.
Ela reabriu o negócio em maio, mas durante o período sem aulas presenciais, foi preciso inovar. “Foi graças ao projeto do Sebrae que consegui ver uma luz no fim do túnel. Virei três dias sem dormir aprendendo a gravar e editar vídeos, carregar no YouTube para poder oferecer as aulas de maneira remota através das ferramentas sugeridas”, afirma a empreendedora.
A empresária Carla Trentin, que possui um espaço voltado para qualidade de vida e coaching, viveu uma situação similar. “Estava num momento de transição, onde ampliei os serviços. Dentro desse cenário, chegou a pandemia e consegui adaptar a empresa de maneira eficiente. Foi até um período de crescimento e mudança na atuação, muitas coisas passando para o online e muitos conhecimentos vieram desse projeto. Agora, estou mais estabelecida”.
Nestes últimos dois anos, o programa Sebrae Delas – Mulher de Negócios atuou ainda conectando e fortalecendo redes de empreendedoras. “Foram dois anos de muito aprendizado, networking, amizades adquiridas e trocas de experiências. Quando me senti sem rumo, lá estava o Sebrae e sua equipe para me apoiar”, finaliza a empresária Renata Matos Rocha Zamperlini, que possui uma loja de vestuário infanto-juvenil.
https://www.diariodigital.com.br/economia/dia-do-empreendedorismo-feminino-valoriza-negocios-comandados-por-mulheres/#:~:text=Primeiro%20ciclo%20de%20projeto%20pioneiro,vida%20de%20duas%20mil%20empres%C3%A1rias&text=A%20autonomia%20financeira%20e%20o,o%20Dia%20do%20Empreendedorismo%20Feminino.
Empreendedorismo: o que é, vantagens e como se tornar um empreendedor
Empreendedorismo não é só abrir empresa, mas uma solução para muitas de nossas dores.
Boa parte das angústias contemporâneas estão relacionadas ao trabalho ou ao dinheiro. Empreendendo, você tem a possibilidade derealizar o seu sonho: ganhar a vida fazendo o que gosta.
Seja qual for o seu hobby, acredite, é possível transformá-lo em um negócio. Ou, então, você pode ser mais pragmático e continuar separando o lazer e suas preferências pessoais do universo profissional e, mesmo assim, empreender.
Mas tudo fica mais fácil quando há uma paixão por trás, embora ela não seja suficiente.
É muito importante desenvolver uma mentalidade empreendedora e características pessoais que impulsionem a empreitada. E, claro, conhecimento.
O empirismo e a tentativa e erro têm seu valor, mas o aprendizado formal é um grande atalho e poupa o empreendedor de muitas dores de cabeça.
Segundo o Sebrae, o Brasil possui hoje 12,4 milhões de microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional (mais adiante, falaremos mais sobre esse regime tributário).
Apesar do número expressivo, certamente muitas demandas de consumidores do seu bairro, cidade, estado e país são mal atendidas ou sequer são atendidas.
Que tal aproveitar essa oportunidade e entrar no mundo do empreendedorismo?
Ao longo deste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber para se qualificar e ter sucesso como empreendedor.
Estes são os tópicos que iremos abordar hoje:
- O que é empreendedorismo?
- Como ser um empreendedor?
- O que leva alguém a ter o próprio negócio?
- Tipos de empreendedores
- O que você precisa saber antes de empreender?
- A ligação entre empreendedorismo e inovação
- Vale a pena fazer um curso de empreendedorismo?
- Mitos e verdades sobre o que é empreendedorismo
- 13 Dicas essenciais para você se tornar uma pessoa empreendedora
- O empreendedorismo no Brasil: por que você nasceu para empreender?
- 16 empreendedores de sucesso que você precisa conhecer e que vão te inspirar
- Dicas de livros sobre empreendedorismo.
Boa leitura!
O que é empreendedorismo?
Empreendedorismo é a capacidade edisposição para conceber, desenvolver e gerenciar um negócio a fim de obter lucro.
É claro que podemos abrir o conceito e trazer outras definições.
Em vez do lucro, podemos colocar que o objetivo do empreendedor écriar um valor, gerar um impacto positivo – que pode ou não resultar em lucro.
Quem cria uma instituição sem fins lucrativos, por exemplo, será que não está empreendendo também?
Neste artigo, porém, vamos nos restringir a falar sobre o empreendedorismo relacionado à criação de empresas com fins comerciais. Criação e gestão, porque o empreendedorismo pode se manifestar também em uma organização que já está criada.
Quando uma empresa consolidada se arrisca a explorar uma nova área ou desenvolve um produto inovador, ela está empreendendo.
Seja qual for o caso, estamos falando em enxergar oportunidades einvestir tempo e recursos (materiais, financeiros e humanos) para explorá-las. Essas oportunidades normalmente correspondem a um problema ou a uma necessidade que a população – ou uma parte dela – possui.
Como ser um empreendedor?
O empreendedorismo começa com a ideia de um produto ou serviço que ofereça a soluçãopara os problemas e necessidades que mencionamos acima.
O primeiro passo para ser um empreendedor, portanto, é ter a perspicácia de perceber essas oportunidades.
Mas não se trata de mera intuição.
Ela tem um papel importante, é claro, mas é possível partir da racionalidade, analisando fatos. Há cada vez mais dados e informações diversas para embasar a criação de novos negócios.
Podem ser escolhidos vários caminhos, por exemplo:
- Atender a uma demanda reprimida em determinada localidade
- Desenvolver um produto ou serviço novo, criando um público novo
- Diferenciar-se e chamar a atenção melhorando um produto ou serviço que já existe e é conhecido.
De qualquer maneira, observar uma oportunidade e pensar na soluçãoé apenas o começo. Ninguém empreende se não sair do campo das ideias. O empreendedorismo implica em correr riscos, em colocar o planejamento em prática e desenvolver uma empresa.
O caminho mais adequado para isso é obter um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), que é o CPF da empresa, a formalização do negócio dentro das regras legais.
O que leva alguém a ter o próprio negócio?
Muitos fatores podem motivar as pessoas a empreender – desde questões pessoais até a carência de emprego ou necessidade de aumentar a renda.
No final de 2017, uma pesquisa realizada pela MindMiners sob encomenda do PayPal surpreendeu ao revelar que 66% dos brasileiros que desejavam abrir seu negócio aspiravam por mais liberdade e autonomia.
Porém, esse quadro mudou diante de forças externas como a crise política e econômica, que impactaram a economia nacional, provocando alta no desemprego e insegurança quanto ao futuro.
Assim, conforme apontou a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em 2019 o país alcançou a marca de 23,3% de taxa de empreendedorismo inicial, com 38,7% das pessoas entre 18 e 64 anos investindo em seu próprio empreendimento.
O estudo também mostrou que, para quase 90% dos empreendedores, a escassez de emprego foi uma das razões para começar seu negócio próprio.
Fazer a diferença no mundofoi o segundo motivo mais citado (cerca de 50%), seguido por construir riqueza ou obter renda (pouco mais de um terço) e dar continuidade a uma tradição familiar (25% das respostas).
Essa tendência deverá se consolidar no levantamento de 2020.
Afinal, por causa da pandemia de Covid-19, muita gente ficou sem trabalho e decidiu começar a empreender para arcar com as despesas triviaise o sustento da família.
Como resultado, especialistas estimam que um quarto da população adulta esteja trabalhando em sua própria empresa, tendo como principal razão a necessidade.
Quais as características de um empreendedor
As pessoas são diferentes e, por isso, encontramos empreendedores de sucesso dos mais diversos perfis (no tópico seguinte, falaremos mais sobre eles).
Mas é desejável que o futuro empresário possua determinadas qualidades pessoais que possam tornar todo o processo muito mais fácil.
Tudo começa pela disciplina e dedicação, características inegavelmente fundamentais.
Aqui vale o alerta: se você deseja empreender porque acha que hoje trabalha demais, pense melhor.
É claro que, no futuro, depois de a empresa vingar e estar organizada, é possível reduzir sensivelmente a carga horária de dedicação ao trabalho.
No começo da empreitada, porém, será preciso muito gás para lançar o negócio, obter retorno sobre o investimento, lucrar e crescer. A diferença é que você terá a chance de gastar todas essas horas de trabalho com algo que realmente ama.
Continuando a falar sobre as características de um bom empreendedor, a já citada perspicáciaé desejável. Ou seja, estar ligado, atento, ser perceptivo e ter a sensibilidade para perceber significados escondidos em nuances e detalhes, seja nos números ou no comportamento das pessoas.
A vontade de aprender é outra qualidade muito importante.
Aliás, antes disso, a consciência e humildade de saber que sempre há o que aprender – não apenas em cursos, mas nas experiências do dia a dia e com pessoas de qualquer cargo e idade.
Saber lidar com pessoas é essencial para quem quer ter sócios, funcionários, parceiros e clientes.
Esse é um desafio e tanto, pois exige muita inteligência emocional, profissionalismo (não confundir o pessoal com o profissional), empatia e comunicação não violenta. Por fim, mas não menos importante, está a vontade de servir.
Ter um comportamento egoísta e arrogante é uma falha muito comum entre os empreendedores. Lembre-se sempre de que, para ganhar dinheiro, é preciso oferecer algo que satisfaça à necessidade dos consumidores. Pense sempre neles.
https://fia.com.br/blog/empreendedorismo-2/
Simples Nacional: Conheça as novas regras de parcelamento
Desde o dia 3 de Novembro, empresas do Simples Nacional podem fazer o reparcelamento de débitos que tenham em aberto com o Simples – o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
Até então, só era possível fazer um pedido de parcelamento por ano, mas esse limite foi excluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.981, de 9 de outubro de 2020. Com isso, empresas poderão reparcelar suas dívidas no âmbito do Simples Nacional quantas vezes quiser.
O objetivo desta ação, segundo a Receita Federal, é estimular a regularização dos contribuintes e evitar cobranças que podem resultar na exclusão do Simples.
Confira, abaixo, como funciona o parcelamento – e o reparcelamento – do Simples Nacional.
Parcelamento do Simples Nacional
O Parcelamento do Simples Nacional é um sistema eletrônico que permite a realização de parcelamento ou reparcelamento de débitos apurados pelo Simples – incluindo ICMS e ISS.
Dessa forma, contribuintes que estão em dívida com a Receita podem regularizar sua situação ao parcelar ou reparcelar os tributos atrasados. O número máximo de parcelas é 60 e, o mínimo, 2 – sendo o valor mínimo de cada uma R$ 300.
O próprio sistema calcula automaticamente a quantidade de prestações considerando o maior número de parcelas que respeitem o valor mínimo de cada uma – ou seja, o contribuinte não pode escolher o número de parcelas.
O parcelamento pode ser solicitado em qualquer momento, mas só serão considerados os débitos já vencidos na data do pedido – exceto as multas de ofício relacionadas aos débitos já vencidos, que poderão ser parceladas antes do vencimento.
Entretanto, o parcelamento não se aplica aos seguintes casos:
– Multa por descumprimento de obrigação acessória;
– Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social para a empresa optante tributada com base nos Anexos IV e V da Lei Complementar nº 123, de 2006, até 31 de dezembro de 2008; ou no Anexo IV da mesma Lei Complementar, a partir de 1º de janeiro de 2009;
– ICMS e ISS transferido para inscrição em dívida ativa estadual, distrital ou estadual;
– Débito apurado no Simples Nacional inscrito em Dívida Ativa da União;
– Débito de Microempreendedor Individual (MEI) ;
– Demais tributos ou fatos geradores não abrangidos pelo Simples Nacional.
Quem pode parcelar
Segundo a Receita Federal, o programa de parcelamento do Simples Nacional é destinado a qualquer contribuinte que tenha débitos apurados pelo Simples que estejam vencidos e em cobrança pela Receita.
O parcelamento pode ser feito inclusive pelo contribuinte que, no momento do pedido, não seja mais optante pelo Simples ou que tenha CNPJ baixado.
Reparcelamento do Simples
Desde 3 de novembro de 2020, é possível formalizar mais de um pedido de parcelamento por ano – abrindo a possibilidade de reparcelamento do Simples Nacional. Essa medida foi instituída com a publicação da Instrução Normativa RFB nº 1.981, de 9 de outubro de 2020.
Com isso, é possível fazer o reparcelamento de débitos do Simples que estejam com parcelamento em andamento ou que tenha sido rescindido.
Para que o reparcelamento seja aprovado, entretanto, é necessário pagar uma primeira parcela de:
– 10% do valor total da dívida consolidada, caso o contribuinte tenha feito apenas um parcelamento anterior;
– 20% do valor total da dívida consolidada, caso o contribuinte tenha feito mais de um parcelamento anterior.
Mas, atenção: o valor da primeira parcela considera o valor total da dívida consolidada. Isso significa que são considerados tanto débitos já parcelados quanto aqueles que nunca foram parcelados.
Além disso, o contribuinte que estiver com parcelamento ordinário ativo deverá desistir dessa negociação para conseguir formalizar o reparcelamento – mas isso não é necessário para quem estiver com parcelamento especial ou no Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Optantes do Simples Nacional (Pert-SN).
Como fazer
Tanto o parcelamento do Simples Nacional quanto o reparcelamento devem ser feitos pelo site do Simples:
– Acesse a página de serviços do Simples Nacional;
– Na área de Parcelamento, selecione a opção “Parcelamento – Simples Nacional” usando o Código de Acesso ou Certificado Digital;
– Depois, clique em “Pedido de Parcelamento”;
– Confira as informações com atenção e, se estiver de acordo, confirme.
No caso de reparcelamento do Simples, o sistema verifica automaticamente o histórico de débitos e define se a primeira parcela será de 10% ou 20% da dívida consolidada.
Como pagar
O pagamento das parcelas deve ser feito por meio do DAS, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional.
Para isso, o contribuinte deve acessar a área de parcelamento do site do Simples Nacional – a mesma usada para fazer a negociação –, selecionar a opção “Emissão de Parcela” e, então, escolher entre imprimir o DAS ou pagar online – por meio de débito em conta corrente.
Por enquanto, o pagamento online está disponível somente para clientes do Banco do Brasil com acesso ao Internet Banking.
Lembrando que, para que o parcelamento seja efetivado, o DAS da primeira parcela deve ser pago até a data de vencimento do documento. Já as demais parcelas devem ser pagas até o último dia útil de cada mês.
O documento de arrecadação de cada parcela – exceto da primeira, que já é emitido na hora do parcelamento – pode ser impresso a partir do dia 10 de cada mês. O DAS da parcela de dezembro, por exemplo, ficará disponível a partir do dia 10 do mesmo mês.
Antecipar pagamento
É possível pagar parcelas adiantadas por meio do sistema eletrônico do Simples Nacional. Veja como no Manual do Parcelamento do Simples Nacional, da Receita Federal.
Desistência
O contribuinte que fizer um pedido de parcelamento e desistir do acordo pode fazer o cancelamento pelo sistema do Simples Nacional.
A desistência pode ser feita tanto por quem pagou a primeira parcela e estava com o parcelamento validado, quanto por quem não teve o pedido validado por falta de pagamento da primeira prestação.
Mas, atenção: os débitos não regularizados serão inscritos na Dívida Ativa. Por isso, pense bem antes de encerrar o parcelamento.
Parcelamento rescindido
A rescisão do parcelamento pode acontecer nos seguintes casos:
– Falta de pagamento de três parcelas, consecutivas ou não;
– Existência de saldo devedor depois da data de vencimento da última parcela.
https://sitecontabil.com.br/noticias_empresariais/ler/economia—simples-nacional–conheca-as-novas-regras-de-parcelamento
Proposta institui programa de regularização tributária em razão da pandemia Fonte: Agência Câmara de Notícias
Empresas optantes pelo Simples poderão pagar impostos em até 180 parcelas
Fonte: Agência Câmara de Notícias
O Projeto de Lei Complementar (PLP) 130/20 institui, para as micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional, o Programa Especial de Regularização Tributária em razão da Covid-19 (PertCovid).
Em março, o Congresso Nacional reconheceu estado de calamidade pública no País devido à pandemia. O PertCovid parcelará débitos tributários apurados até maio, e a adesão deverá ocorrer até o mês subsequente ao fim do estado de calamidade.
“O endividamento tem sido uma constante no Brasil, deixando à beira da falência um grande número de empresas que, neste momento de pandemia, demandam o socorro do poder público”, afirmou o autor, deputado Mário Heringer (PDT-MG).
Detalhamento
Pelo texto em tramitação na Câmara dos Deputados, a adesão será formalizada com a quitação da primeira parcela e implicará desistência de programas similares. A parcela mínima será de R$ 300 e sobre ela incidirão, ao mês, juros (Selic) mais 1%.
Conforme prazos e descontos, as firmas terão três opções:
– em até 6 parcelas mensais e sucessivas, com redução de 100% dos juros de mora; de 70% das multas de mora, de ofício ou isoladas; e de 100% dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios;
– em até 120 parcelas mensais e sucessivas, com redução de 80% dos juros de mora; de 50% das multas de mora, de ofício ou isoladas; e de 100% dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios; ou
– em até 180 parcelas mensais e sucessivas, com redução de 60% dos juros de mora; de 40% das multas de mora, de ofício ou isoladas; e de 100%, inclusive honorários advocatícios.
Tramitação
A proposta será analisada pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário.
https://www.camara.leg.br/noticias/705872-proposta-institui-programa-de-regularizacao-tributaria-em-razao-da-pandemia/
Brasil tem saldo de mais de 231 mil empresas abertas em outubro
O Brasil teve saldo positivo de 231.253 novos negócio no mês de outubro, quando foram abertas 320.559 empresas e 89.306 foram fechadas. Os dados são do Mapa de Empresas, ferramenta digital do Ministério da Economia para acompanhamento dos registro empresariais no país
De acordo com a pasta, entre as unidades da federação com maior aumento percentual em relação ao registro de novas empresas, o Amapá foi o que mais cresceu. Em outubro, foram abertos 755 novos empreendimentos no estado, 15,62% de crescimento se comparado com setembro. Destacam-se, também, Mato Grosso (5,13%) e Rondônia (3,71%).
“Por outro lado, Tocantins registrou a maior variação em relação ao número de empresas fechadas. Em outubro, 601 negócios foram finalizados no estado, o que representa um aumento de 19,48% em relação ao mês anterior”, informou o Ministério da Economia.
A atividade econômica com maior crescimento em outubro foi o comércio varejista de bebidas, que teve aumento de 4,81% no registro de novos negócios, na comparação com o mês anterior. Transporte rodoviários de cargas cresceu 4,77% e promoção de vendas, 3,26%.
Para o Ministério da Economia, os números são mais uma evidência da retomada da atividade econômica, após os efeitos causados pela pandemia do novo coronavírus, e do impacto das medidas de simplificação e melhoria do ambiente de negócios, bem como de transformação digital, implementados pelo governo.
No mês de outubro, para abrir uma empresa, o empreendedor levou, em média, 2 dias e 17 horas. O tempo é 4 horas menor que o registrado em setembro. A medição registrada no mês de outubro é a menor para a série histórica do Mapa de Empresas, que possui dados desde janeiro de 2020.
Goiás segue na liderança como a unidade da federação mais rápida no processo de abertura de empresas no Brasil. No estado, leva-se, em média, 1 dia e 2 horas para registrar um novo negócio. A Bahia é o estado onde o empreendedor leva mais tempo para iniciar sua empresa: 6 dias e 6 horas.
https://sitecontabil.com.br/noticias_empresariais/ler/economia—brasil-tem-saldo-de-mais-de-231-mil-empresas-abertas-em-outubro