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Quem está isento da declaração do Imposto de Renda 2020?
Antes de mais nada, a declaração do IR 2020 é o pensamento atual e muitas pessoas não sabem o que fazer. Logo, é comum pensar que todos devem fazer a declaração e por isso que é fundamental entender as isenções.
Vale lembrar que algumas pessoas não precisam declarar o Imposto de Renda e é primordial saber do que se trata. No entanto, alguns precisam efetuar a declaração e deixar o mesmo vencer é perigoso, ou seja, é preciso evitar.
Ter problemas com a Receita Federal não é nada positivo e por isso que a declaração do IR 2020 deve ser feito com atenção. O texto tem a proposta de mostrar todas as informações e a seguir confira como o processo é simplificado.
Afinal, quem está isento da declaração do IR 2020?
Primeiramente, o Imposto de Renda é um tributo de cunho federal e cobra uma taxa sobre os ganhos dos brasileiros. Assim, a declaração precisa ser realizada anualmente e os cidadãos devem declarar anualmente, entregando ao governo.
O acompanhamento é realizado e a ideia central é conseguir acompanhar a evolução patrimonial desse contribuinte. Em resumo, o valor a ser cobrado para cada parte e varia sempre de acordo com os rendimentos dos brasileiros.
Um órgão que é inerente ao Ministério da Economia que é o grande responsável por esse tributo. O foco é conseguir realizar a fiscalização dos pagamentos e sempre é preciso analisar se a declaração foi realizada do modo adequado.
De antemão, a declaração do IR 2020 é crucial e não é uma boa opção deixar de proceder corretamente. Ao mesmo tempo, alguns cidadãos ficam isentos e não precisam declarar, sendo essa uma facilidade para todos.
Declaração do IR 2020: Quem está isento?
A princípio, a principal categoria isenta da declaração do IR 2020 são os casos em que os rendimentos ficaram abaixo de R$ 28.559,70, durante 2019. Esse valor corresponde a R$ 2.379,97 e a seguir confira quem mais tem direito:
- Tuberculose ativa;
- Parkinson;
- Paralisia irreversível;
- Neoplasia maligna;
- Nefropatia grave;
- Incapacitante;
- Hepatopatia grave;
- Hanseníase;
- Fibrose cística;
- Espondiloartrose anquilosante;
- Esclerose múltipla;
- Doença de paget, porém apenas em estados avançados;
- Contaminação por radiação;
- Cegueira (incluindo a monocular);
- Cardiopatia grave;
- Alienação mental;
- AIDS.
Desde já, que está isento da declaração do IR 2020 são aqueles que podem ter rendimentos inerentes a aposentadoria. Ao mesmo tempo, engloba também a pensão ou reforma e esse fato indica que as isenções não são pequenas.
Os dependentes dos titulares da declaração não devem fazer outro documento, já que informaram os rendimentos no primeiro. Caso os benefícios contemplem pessoas adoecidas, é preciso um laudo médico para confirmar esse fato.
Certamente que após o laudo, é possível que o cidadão possa reunir esses documentos para pedir a isenção. Em seguida, pode ser em qualquer posto da Receita Federal e o prazo para dar a resposta do solicitando é de 1 mês.
Em via de regra, o mês limite para efetuar as entregas correspondes aos ganhos de 2019, não ultrapassa Abril. O principal é não deixar para a última ou aproveitar a isenção da declaração do IR 2020, se esse for o caso.
https://www.tnh1.com.br/noticia/nid/quem-esta-isento-da-declaracao-do-imposto-de-renda-2020/
Ela começou servindo antepastos aos amigos. Hoje, tem marca que produz 20 toneladas por mês
Empresa fundada por Carmen de Tommaso leva o sobrenome e as tradições da família italiana às prateleiras do varejo
Carmen de Tommaso é paulistana, mas cresceu em um lar italiano. Sua mãe e sua avó nasceram no país da Europa e trouxeram na bagagem o amor pela culinária. Uma das grandes tradições na casa era a de produzir conservas para o inverno. Pimentão, abobrinha, azeitona e outros legumes eram picados e aproveitados em receitas como as de antepastos.
Os pratos eram parte da hospitalidade aos amigos da família. Por isso, quando saiu da casa em que cresceu para ter a sua própria, Carmen nutriu a tradição e continuou a servi-los. A diferença é que os elogios e o sucesso das receitas as levaram ao varejo. Há 33 anos, Carmen comanda a marca de antepastos e patês De Tommaso. A empresa produz 20 toneladas por mês em uma fábrica de 600 metros quadrados e fornece para empórios e supermercados.
Da cozinha para as prateleiras
A ideia de tornar a produção um negócio veio de um amigo. Na época, em meados de 1980, Carmen servia e vendia as receitas para conhecidos. Um dos motivos por trás do costume era afetivo. Outro, empreendedor. “Eu trabalhei com artes plásticas antes de me casar, mas tive três filhos e parei de trabalhar”, conta a fundadora. “Quando minha última filha nasceu, já tinha vontade de voltar.”
Deixar a casa para procurar emprego era difícil. Por isso, ela fornecia os potes de antepastos aos amigos dela e do marido. Aos poucos, a produção foi se avolumando. Foi quando ela seguiu a sugestão e ofereceu o produto a um empório. Saiu de lá com uma encomenda e uma grande prateleira reservada.
A habilidade com as artes a ajudou na criação dos rótulos, então feitos manualmente. Já a missão de profissionalizara produção foi bem mais desafiadora. “Fazer um produto em casa, para amigos e para ser consumido em dois dias, era fácil. O difícil foi fazer para prateleiras, expostas à claridade, à poeira e ao tempo”, relembra a empreendedora.
Um dos caminhos encontrados foi procurar o departamento de química de uma universidade de São Paulo. Lá ela passou dias estudando e teve ajuda para aprender a conservar os antepastos. O desafio era tornar isso possível sem ceder aos conservantes artificiais e nem a ingredientes que não fossem típicos da Itália.
A descoberta de alguns conservantes naturais ajudou nesse processo. Mas Carmen também precisaria deixar a cozinha de sua casa se quisesse adotar melhores práticas. O passo foi dado um ano após a criação oficial da De Tommaso, em 1986. Na época, ela contava com a ajuda do irmã e do marido para produzir as receitas e cuidar da parte administrativa do negócio.
Crescimento em família
Três anos depois, a empresa ganhou sua primeira fábrica, uma planta de 70 metros quadrados em Santa Isabel, na região metropolitana de São Paulo (SP). A maior expansão viria no final dos anos 90, com a popularização do tomate seco no Brasil.
“Antes, a indústria de antepastos era muito insignificante no país. Quando ele foi trazido da Itália e começou a ser feito aqui, alavancou produtos similares, que antes nem tinham uma prateleira específica nas lojas”, diz Carmen.
Nessa época, os filhos do casal já se envolviam aos poucos no negócio, passando as férias na fábrica ou até ajudando na emissão de boletos. Em 2002, com a morte do pai, o filho mais velho, Marcos, teve de deixar os estudos para ajudar integralmente. Mais tarde os outros dois irmãos, Paula e Vitor, também entraram como sócios.
Hoje, cada um tem sua especialidade e área responsável, passando pela produção, área financeira e pelo marketing. Ao todo, a De Tommaso tem 36 funcionários.
Apesar de contar com mecanizações em algumas áreas, como as de cortes ou embalagens, Carmen diz que manter a produção artesanal é uma prioridade. Acompanhar tendências e inovações no mercado gastronômico, também. Ela diz sempre viajar para a Calábria, na Itália, em busca de novas receitas.
Por aqui, acompanha atenta às mudanças na preferência dos clientes. “Eu sempre fui uma inovadora. Quando ninguém ainda falava em vegetarianismo, orgânico ou sem glúten, eu já tinha isso em mente”, afirma a empreendedora.
Carmen prefere não abrir o faturamento, mas diz que a empresa produz 20 toneladas de produtos todo mês. A estimativa é de que o negócio cresça 12% este ano.
https://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/Alimentacao/noticia/2020/01/ela-comecou-servindo-antepastos-aos-amigos-hoje-tem-marca-que-produz-20-toneladas-por-mes.html
Abertura de empresas cresce 18,1% em 2019, mas cai no 4º trimestre, diz Boa Vista
MEIs representaram 78,4% do total em 2019, um crescimento frente aos 75,4% do ano anterior
Levantamento da Boa Vista mostra que o número de novas empresas no Brasil subiu 18,1% em 2019 na comparação com 2018. No entanto, caiu 15,2% no quarto trimestre do ano passado ante o terceiro trimestre. Em relação ao último trimestre de 2018, por sua vez, houve crescimento de 17,8%.
De acordo com a pesquisa, na variação trimestral, houve redução de 14,8% na abertura para Microempreendedor Individual (MEIs) e recuo de 16,2% nos demais tipos de empresas, que leva em consideração microempresas, SAs e Ltdas.
Em relação à participação, as MEIs representaram 78,4% em 2019, no confronto com 75,4% no ano anterior. O setor de serviços foi destaque no ano passado, com 61,8% de representatividade, após alcançar 58,7% em 2018.
Em contrapartida, o comércio diminuiu essa parcela, com declínio de 2,9 ponto porcentual, a 29,6%. Já a indústria subiu 0,3 ponto, a 7,7%.
Conforme o levantamento, todas as regiões apresentaram crescimento em aberturas de empresas em 2019, com maior expansão no Norte (25,2%) e Centro Oeste (18,8%).
https://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2020/01/pegn-abertura-de-empresas-cresce-181-em-2019-mas-cai-no-4o-trimestre-diz-boa-vista.html
O que muda para o microempreendedor individual (MEI) em 2020
Entre atividades, direitos e deveres, o Sebrae elencou o que mudará para esses donos de negócios em 2020
Todo microempreendedor individual (MEI) deve ficar atento a mudanças realizadas anualmente nessa categoria de empresário. O MEI é um jeito para formalizar trabalhadores autônomos, garantindo um funcionamento como pessoa jurídica.
Entre atividades, direitos e deveres, o Sebrae elencou o que mudará para esses donos de negócios em 2020.
Atividades especificadas e excluídas do MEI
Todo ano, o Comitê Gestor do Simples Nacional revisa atividades permitidas para enquadramento como MEI. Resoluções determinadas em 2017 e 2018 ainda vigoram para o enquadramento como MEI em 2020. Em 2018, houve alterações para especificar algumas atividades.
Já em 2017, outras atividades foram excluídas do MEI:
– Arquivista de Documentos;
– Contador(a)/Técnico Contábil;
– Personal trainer (está em trâmite uma resolução para reincluir a atividade);
– Abatedor(a) de Aves Independente
– Alinhador(a) de Pneus Independente
– Aplicador(a) Agrícola Independente
– Balanceador(a) de Pneus Independente
– Coletor de Resíduos Perigosos Independente
– Comerciante de Extintores de Incêndio Independente
– Comerciante de Fogos de Artifício Independente
– Comerciante de Gás Liquefeito de Petróleo (GlP) Independente
– Comerciante de Medicamentos Veterinários Independente
– Comerciante de Peças e Acessórios para Motocicletas e Motonetas Independente
– Comerciante de Produtos Farmacêuticos Homeopáticos Independente
– Comerciante de Produtos Farmacêuticos, sem Manipulação de Fórmulas Independente
– Confeccionador(a) de Fraldas Descartáveis Independente
– Coveiro Independente
– Dedetizador(a) Independente
– Fabricante de Absorventes Higiênicos Independente
– Fabricante de Águas Naturais Independente
– Fabricante de Desinfestantes Independente
– Fabricante de Produtos de Perfumaria e de Higiene Pessoal Independente
– Fabricante de Produtos de Limpeza Independente
– Fabricante de Sabões e Detergentes Sintéticos Independente
– Operador(a) de Marketing Direto Independente
– Pirotécnico(a) Independente
– Produtor de Pedras para Construção, Não Associada à Extração Independente
– Proprietário(a) be Bar e Congêneres Independente
– Removedor e Exumador De Cadáver Independente
– Restaurador(a) de Prédios Históricos Independente
– Sepultador Independente
O MEI que estiver atuando nas atividades suspensas tem três opções: desenquadrar-se como microempreendedor individual e se tornar uma microempresa (ME); encontrar outra atividade permitida e atualizar seu registro, trocando a ocupação; e encerrar suas atividades e dar baixa no seu registro.
Se a sua atividade foi suspensa, você precisa optar por algumas das opções acima para não ficar irregular com a receita. Quem foi desenquadrado como MEI poderá solicitar seu reenquadramento até 31 de janeiro deste ano.
Valor do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS)
Com o reajuste do salário mínimo, o valor da contribuição mensal do MEI também muda.
Uma resolução de aumento do salário mínimo, para R$ 1.045, deve ser publicada em fevereiro deste ano. Com isso, a taxa mensal obrigatória irá para R$52,25. Se for trabalhar com vendas, vai pagar mais R$ 1 para o ICMS. Já se for trabalhar com prestação de serviços, vai pagar mais R$ 5 para o ISS.
Para pagar essa contribuição, basta ir ao Portal do Empreendedor para gerar o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Você pode escolher entre as seguintes modalidades de pagamento: débito automático, pagamento on-line ou boleto de pagamento.
Declaração anual de faturamento (DASN-Simei)
Outra mudança é em relação à declaração anual de faturamento (DASN-Simei). Agora, o MEI precisa informar a receita auferida com prestação de serviços – antes, era só a receita relacionada às atividades de comércio.
https://revistapegn.globo.com/MEI/noticia/2020/01/o-que-muda-para-o-microempreendedor-individual-mei-em-2020.html
Startups brasileiras captaram US$ 2,7 bilhões em investimentos durante 2019
Alta foi de 80% sobre 2018. Fintechs, aportes de estágio inicial e segundo semestre foram destaques no último ano
Startups brasileiras movimentaram US$ 2,7 bilhões no último ano em capital de risco, ou venture capital. Os valores de investimentos, aquisições e fusões foram compilados pela empresa de inovação Distrito, no estudo Inside Venture Capital Brasil.
O valor é 80% superior ao visto em 2018, com US$ 1,5 bilhão em capital de risco. Em relação a 2017, com US$ 905 milhões, o crescimento foi de 198%.
Ao todo, os negócios escaláveis, inovadores e tecnológicos brasileiros participaram de 260 aportes em 2019. Cinco deles levaram a startups com avaliação de mercado bilionária, também chamadas de unicórnios: Loggi (logística), Gympass (saúde), QuintoAndar (imóveis), Ebanx (fintech) e Wildlife (jogos).
Setores e estágios de investimento
As fintechs lideraram tanto em volume de investimento quanto em rodadas, com 62 aportes totalizando US$ 935 milhões. Completam o pódio de valores os setores de recursos humanos (HRtechs) e de imóveis (real estate). Já em número de rodadas, o varejo (retailtech) ocupa o segundo lugar e a saúde (healthtech) ocupa a terceira posição.
Em número de transações, a maioria (62%) ainda se concentra em rodadas de estágios iniciais, pré-seed (38 aportes) e seed (87 aportes). Já em volume investido, o estágio Série B se destacou. Foram US$ 554 milhões no ano, ou 20,54% do total.
Fusões e aquisições
2019 também foi marcado por um recorde de operações de fusões e aquisições. O último teve 60 movimentos do tipo, contra 18 em 2018 e apenas dois em 2010.
Todos os meses de 2019 tiveram ao menos uma fusão ou aquisição. As áreas que mais atraíram atenção neste contexto foram as de adtechs (comunicação, marketing e propaganda, com 11 aquisições); as de tecnologia da informação (10); e as fintechs (6).
Volume de investimentos por mês
Os melhores meses para investimentos durante o último ano foram outubro e dezembro de 2019. O segundo semestre como um todo foi mais movimentado no venture capital do que o primeiro.
A intensificação recente dos investimentos dá sinais de que 2020 será um ano ainda melhor para as startups quando falamos de aportes, aquisições e fusões.
https://revistapegn.globo.com/Startups/noticia/2020/01/startups-brasileiras-captaram-us-27-bilhoes-em-investimentos-durante-2019.html