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Dicas e cuidados para empresários que decidiram apostar no e-commerce
O mercado de comércio eletrônico já era uma tendência mesmo antes da pandemia. Em 2019, o segmento girou em torno de R$ 75 Bilhões. Com a pandemia, certamente ocorreu um aumento de compras pela internet e ela se manterá. A previsão de faturamento para 2020 está apontando para algo em torno de R$ 111 bilhões, 49% mais do que em 2019.
De acordo com Ricardo Monteiro, gestor de marcas pela ESPM, desenvolvedor Fullstack em webdesign e e-commerce e sócio da DMK Group no Brasil e Estados Unidos, empresa especializada em registros de marcas e patentes, o comércio eletrônico está ligado diretamente com o dia a dia das pessoas, isso porque os usuários estão extremamente conectados nos celulares e nas redes sociais.
“A facilidade de poder comprar, de onde estiver, um produto de qualquer lugar do país ou do mundo, certamente faz a diferença”, aponta ao explicar que além da diversidade de produtos, o comércio eletrônico permite uma competitividade maior, o que possibilita ao consumidor consultar milhares de lojas, e escolher a que oferece o melhor produto pelo preço mais atrativo. E quem estiver interessado neste mercado, para começar é preciso, em primeiro lugar, moldar o método de negócio para a internet, analisando questões práticas e levando em consideração também o pós-venda, como ocorrerá o manuseio da mercadoria, envio, emissão de notas fiscais entre outros custos tradicionais.
O investimento para plataforma de venda em si é muito variável. Depende muito do tipo de produto, alcance das vendas, entre outros fatores. Porém, o investimento para iniciar loja virtua é extremamente menor, se comparando para abrir um negócio tradicional, com locação de sala, estrutura e pessoas. Com certeza se for investir em uma loja virtual é muito interessante e recomendado possuir uma sessão ou página institucional, falando mais sobre sua marca, empresa e seu negócio. Ajudará a passar mais segurança para o consumidor de quem ele está comprando.
Qualquer pessoa pode iniciar as vendas online sem ter uma plataforma ou site próprio, apenas realizando vendas por meios de marketplaces, como Mercado Livre por exemplo. “É o jeito mais rápido de iniciar suas vendas online. Divulgando seus produtos em sites como Mercado Livre, Submarino e etc. O custo é extremamente baixo, o vendedor consegue visibilidade em grandes sites, mas na contramão disso não é possível personalizar a loja, o cliente não estabelece uma conexão com a marca e o empresário sofre um pouco com a baixa recorrência”, alerta Ricardo.
Quando as empresas vendem produtos que usualmente são simples e permitidos despachar na agência dos correios por exemplo, torna-se mais fácil a venda e inclusive alguns custos de frete. Normalmente, produtos mais frágeis ou alimentos tendem a ser um pouco mais complicados para fazer envios. Com vinhos e espumantes, por exemplo, muitas empresas preferem utilizar transportadoras especializadas para fazer os envios, pois enviar este tipo de produto através dos
Ricardo enfatiza que o principal fator de cálculo de frete hoje é o peso e dimensões. “Para o consumidor final, quem estará fazendo a entrega em si é a empresa do e-commerce, e não a terceirizada. É o momento chave da venda online, onde tudo deve ocorrer com agilidade e segurança”, destaca. Outra dica é procurar diversas transportadoras, e trabalhar com mais de uma, já que algumas podem oferecer custos diferentes para determinadas regiões do país. Assim, a empresa conseguirá ofertar um frete mais competitivo no mercado.
https://jornalempresasenegocios.com.br/mais/dicas-e-cuidados-para-empresarios-que-decidiram-apostar-no-e-commerce-2/
Número de novos MEIs criados em 2020 supera em quase 43 mil o registro do mesmo período de 2019
Os últimos cinco meses, período em que o Brasil vem enfrentando os efeitos da pandemia do novo coronavírus, têm sido marcados por um crescimento do número de empreendedores que buscaram formalizar seus negócios. Entre 31 de Março e 15 de Agosto, foram feitos 784,3 mil registros no Simples Nacional. Esse número é 0,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Entre esses novos negócios, a grande maioria deles foi de Microempreendedores Individuais (MEI), com 684 mil registros (quase 43 mil a mais que no mesmo período de 2019). E cerca de 100 mil novos negócios foram registrados como Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, nesse mesmo período.
Criado como figura jurídica há mais de 10 anos, o MEI nasceu para incentivar a formalização de pequenos negócios e de trabalhadores autônomos. Podem aderir ao programa os negócios que faturam até R$ 81 mil por ano (ou R$ 6,7 mil por mês) e têm, no máximo, um funcionário.
Em Bagé, conforme os dados registrados no Portal do Empreendedor, a comparação da formalização de micro empreendedores entre os oito primeiros meses de 2019 e o mesmo período de 2020, apontou um aumento percentual de 7.16%.
Enquanto em Janeiro do ano passado a cidade registrava 4.327 MEI’s, em Agosto esse número havia subido para 5.081. Ou seja, durante o período, 754 novos MEI’s foram registrados. Já o primeiro mês de 2020 iniciou com 5.421 MEI’s registrados no município e até o último dia do mês passado, já havia registrado um acréscimo de 808 novos micro empreendedores, subindo o total para 6.229.
Assistente de relacionamento com o cliente da unidade regional do Sebrae, Carlos Henrique Gerzson Neto aponta que com a ocorrência da pandemia, muitas pessoas perderam colocações formais no mercado de trabalho e outras sofreram com a redução de salário por causa da flexibilidade da diminuição da carga horária. Para ele, estes foram os principais agravantes para o aumento da procura por MEI’s na cidade. “Sendo assim, aumentou a procura para uma nova fonte de renda e, consequentemente, o aumento nas formalizações”, destaca.
Apoio
O presidente do Sebrae, Carlos Melles, aponta que as pessoas que empreendem em razão do desemprego, muitas vezes não se preparam adequadamente e correm o risco de atravessar problemas na administração do negócio no futuro. Por isso o Sebrae se disponibiliza para prestar apoio na qualificação dos empreendedores. “Para essas pessoas, a instituição oferece um universo de cursos que podem ser feitos à distância (até mesmo pelo WhatsApp) e sem nenhum custo. O MEI é o caminho da formalização, uma boa solução para quem está conseguindo manter a atividade neste período, pois ele pode ampliar as vendas, emitir nota fiscal, entre outros benefícios”, explicou.
Atento às necessidades desse público, o Sebrae criou uma página em seu portal, totalmente dedicada aos Microempreendedores Individuais. Nesse espaço, os MEI podem saber mais sobre o auxílio emergencial disponibilizado pelo governo federal, sobre as linhas de crédito disponibilizadas especificamente para eles com recursos do Pronampe, bem como ter acesso a uma série de conteúdos que vão auxiliá-los na gestão do negócio. São e-books, vídeos, cursos e outras informações que vão desde dicas para gerir melhor a empresa, até orientações para quem quer implementar estratégicas de marketing digital.
O site também oferece suporte para as pessoas que planejam abrir o próprio negócio, mas estão em dúvida sobre quais passos seguir. No site do Sebrae, os interessados têm à disposição um guia com “Tudo o que você precisa saber sobre o MEI”, orientações sobre como construir um planejamento estratégico, entre outras informações.
http://www.jornalminuano.com.br/noticia/2020/09/05/numero-de-novos-meis-criados-em-2020-supera-em-quase-43-mil-o-registro-do-mesmo-periodo-de-2019#:~:text=Esse%20n%C3%BAmero%20%C3%A9%200%2C8,no%20mesmo%20per%C3%ADodo%20de%202019).
Pronampe: 3ª fase é confirmada e deve liberar R$ 10 bi em créditos
Senadores receberam aval do ministro da Economia, Paulo Guedes, para uma terceira fase do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) , formulado para socorrer pequenos negócios durante a crise da covid-19.
De acordo com o líder do PL no Senado, Jorginho Mello, o programa de financiamento terá mais R$ 10 bilhões neste ano. Apesar disso, congressistas ligados ao setor pedem mais e querem que o programa se torne permanente.
Na quinta-feira, Guedes se reuniu com a senadora Kátia Abreu e o senador Renan Calheiros. Uma das demandas apresentadas pelos parlamentares é destinar recursos parados de outros programas para o Pronampe ainda em 2020.
O governo havia colocado na mesa a possibilidade de ampliar os recursos destinados com uma terceira fase do programa. Procurado pela reportagem, o Ministério da Economia informou que o governo federal quer esgotar os recursos de todas as linhas de crédito lançadas para socorrer empresas durante pandemia de covid-19. Até o momento, de acordo com a pasta, foram liberados R$ 85,86 bilhões para financiar 622 mil empresas.
Pronampe
No caso do Pronampe, lançado em Maio, a União destinou R$ 15,9 bilhões na primeira fase e outros R$ 12 bilhões na segunda fase do financiamento. O financiamento é condicionado a uma taxa equivalente à Selic, hoje em 2% ao ano, mais 1,25% sobre o valor concedido, com prazo de 36 meses para pagar – na prática, condições mais vantajosas em comparação a outras linhas de financiamento.
Para viabilizar a terceira fase, o Congresso discute aprovar outro projeto de lei. Há propostas na Câmara e no Senado para transferir o saldo remanescente do Programa Emergencial de Suporte a Empregos (PESE), lançado para financiar o pagamento de salários durante os primeiros meses da crise, para o Fundo Garantidor de Operações (FGO), que abastece o Pronampe.
Recursos
Se aprovada, a medida dependerá de sanção do presidente Jair Bolsonaro. Na próxima segunda-feira, o líder do PL deve conversar com o presidente Jair Bolsonaro na tentativa de garantir apoio do Planalto para uma iniciativa maior, a de tornar o programa permanente, abastecido com recursos após a pandemia. A estratégia, porém, enfrenta resistência da equipe econômica, que quer restringir o programa apenas ao período emergencial da crise.
“Já foram R$ 32 bilhões, mas precisamos chegar próximo de R$ 100 bilhões para atender os micro e pequenos empresários do Brasil, que estão se salvando graças ao Pronampe”, afirmou Mello, autor do projeto de lei que originou o programa no Senado.
O Ministério da Economia não prevê a continuidade dos repasses para o próximo ano. O Senado tentou aprovar propostas legislativas para abastecer o programa em 2021, mas ainda não houve acordo com o governo. Na lei, o Pronampe foi desenhado para ser permanente.
A continuidade do financiamento, porém, depende do aporte de novos recursos. Sem espaço para aumentar gastos, o governo pediu mais tempo para negociar com os parlamentares.
https://sitecontabil.com.br/noticias_empresariais/ler/credito—pronampe–3a-fase-e-confirmada-e-deve-liberar-r–10-bi-em-creditos
Confira 5 dicas para voltar a empreender presencialmente sem medo
Com as mudanças necessárias para garantir a saúde e integridade dos funcionários e consumidores, empreendimentos localizados em todo o país se viram surpreendidos ao serem obrigados a fechar seus pontos físicos e se adaptarem a um novo mundo, o da internet.
Esse é o caso da Gazin, marca de semijoias de luxo nascida em Limeira/SP, que se espalhou pelo país por meio de seus representantes, lojistas e showroowns – espaços em que as mulheres têm uma experiência ainda mais próxima e completa da extensa variedade de produtos de alta qualidade.
“Apesar de antes já estarmos presente no e-commerce e obtendo bons resultados, o novo momento nos rendeu uma surpresa extremamente gratificante em que vimos o faturamento saltar 37,5% desde o início das novas medidas”, conta Caio Gazin, empresário por trás do sucesso da marca.
“A nossa meta agora é gerar a mesma movimentação que foi conquistada no mundo virtual.
Para isso, desenvolvemos atrativos e adaptações que seguem o padrão de cuidado, segurança e qualidade defendidos e praticados desde o início da marca”.
Confira, abaixo, cinco dicas do empreendedor para retomar o engajamento e faturamento nos pontos físicos de comércios e lojas.
SE ADAPTE ÀS NECESSIDADES
Apesar de rápido e prático, o universo online é um mundo completamente diferente do offline.
Tudo nele acontece muito mais rápido podendo prejudicar a relação que é criada por meio do contato humano.
“Aproveite isso ao seu favor e busque investir em profissionais capacitados que saibam interagir com o outro de forma humanizada e distinta.
Essa é a chave para que os consumidores queiram estar com a marca também de forma presencial”, sugere o empresário de 32 anos que largou tudo para viver o sonho de abrir a própria empresa na indústria de moda e beleza.
CRIE IDENTIFICAÇÃO
Os consumidores se sentem mais seguros em realizar uma compra sabendo quem responde por aquela empresa, quais são os seus valores e missão.
“Nós, da Gazin, por exemplo, somos uma marca humana que gosta de estar presente e ajudar as mulheres a se sentirem ainda mais belas em qualquer que seja o momento. Isso cria uma identificação com a marca que vai muito além daquilo que se vende”, comenta Caio.
DESPERTE O DESEJO
Seja online ou presencial é preciso incitar o desejo dos consumidores e facilitar a venda para aqueles que querem comprar.
Mostre como usar, faça com que seja uma experiência e momento único de toque, história, inspiração e beleza.
Mais importante do que o anúncio de uma nova peça é contextualizá-la, então, não limite sua peça a uma ocasião e mostre toda a versatilidade do que você vende.
PREZE PELA SEGURANÇA
Seja claro em relação às normas de segurança que foram instauradas e que estão sendo seguidas com zelo.
“A retomada é algo recente que pode assustar algumas pessoas, por isso, busque diminuir os obstáculos entre a loja e o cliente para que essa relação deixe de ter dúvidas e atritos”, contextualiza.
TRABALHE COM A REALIDADE
Ser transparente e sincero com os clientes e revendedores é o que resulta em parcerias de confiança e de longa duração.
Por isso, ofereça produtos com preços justos e que estejam dentro do orçamento de seus consumidores, sem pecar na beleza e qualidade de entrega.
https://sitecontabil.com.br/noticias_empresariais/ler/empresarial—confira-5-dicas-para-voltar-a-empreender-presencialmente-sem-medo
BC e BNDES: Veja os novos créditos disponíveis para micro, pequenas e médias empresas
O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou a concessão, via internet, do microcrédito orientado, voltado a micro e pequenos empreendedores. De acordo com o Banco Central (BC), até então, a linha de crédito exigia que o primeiro contato entre o microempresário e a instituição financeira fosse presencial.
Em nota, o conselho informou que também decidiu ampliar, de R$ 200 mil para R$ 360 mil por ano, o limite de renda dos empresários para obtenção do crédito. A medida vai ampliar o número de empresários que poderão pedir acesso à linha de crédito.
O chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do BC, João André Pereira, explicou que o microcrédito orientado é um programa especial que recebe recursos, por exemplo, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Os bancos também precisam reservar 2% de todos os depósitos à vista para esse tipo de operação.
“Esses aperfeiçoamentos legais e regulamentares vieram para ampliar o número de beneficiados com o programa de microcrédito produtivo orientado e para simplificar os requisitos técnicos para sua a concessão, com possibilidade do uso de tecnologias digitais que possam substituir o contato presencial para fins de orientação e obtenção de crédito”, informou o BC.
Novo crédito oferecido pelo BNDES
Outra boa notícia para quem está em busca de crédito é que Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) vai liberar US$ 750 milhões, cerca de R$ 4 bilhões, para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oferecer linhas de crédito a mais de 11 mil micro, pequenas e médias empresas.
Em contrapartida, o BNDES aporta o valor de US$ 150 milhões, totalizando quase R$ 5 bilhões para o programa.
De acordo com o banco, o objetivo é apoiar esses negócios em meio à crise gerada pela pandemia do coronavírus, fortalecendo o capital de curto prazo e reforçando a liquidez. O foco também é ajudá-los na aquisição de máquinas, equipamentos, veículos, bens e serviços para a produção.
Os recursos do programa serão utilizados pelo BNDES, que concederá o financiamento por meio das instituições financeiras credenciadas. O banco tem prazo de 25 anos, com um período de carência de cinco, para pagar o crédito ao BID.
https://sitecontabil.com.br/noticias_empresariais/ler/credito—bc-e-bndes–veja-os-novos-creditos-disponiveis-para-micro–pequenas-e-medias-empresas